sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Força Divina chamada de Netjer


Netjer é um dos Pilares da Fé Ortodoxa Kemética, mas ainda assim, muitos ainda não compreende sua importância, ou até mesmo, o que é essa Divindade e como ela se expressa. Para compreender a profundidade de quem é Netjer, é necessário mergulhar na própria cultura kemética, compreender sua visão do divino.
A partir que conhecemos e compreendemos Netjer, vamos desfazer os vários nós formados em nossa mente a respeito das divindades egípcias, coisas como: Porque existe vários Heru’s diferentes? Porque juntar duas divindades em uma, como Amon-Ra ou Wesir-Sokar, o que é deuses aspectados, como Aset-Serqet. Essas questão realmente fazem muita gente rachar a cabeça tentando compreender, e quando não compreende, correm para as interpretações gregas e romanas e ai acontecem os vários erros que vemos da cultura egípcia, ai, todos os Heru’s são apagados e vira só Hórus, Wesir perde suas várias personalidades e vira simplesmente Osiris e por ai vai.
Pois bem, vamos por partes, primeiramente vamos definir qual é a visão do divino dado pelos kemeticos antigos e ao qual ainda esta viva pela fé Ortodoxa Kemética. Na fé kemética, existe uma concepção monólatra da divindade, ou seja, a crença em uma força divina, chamada de Netjer, que por sua vez, se dividia em vários outros Deuses e Deusas, Netjeru e Netjeret, respectivamente, estes eram considerados em textos religiosos como os “Nomes de Deus”.  Netjer que é traduzido como "poder divino"  no antigo idioma, também chamado de Tem, Temu ou Atum foi o primeiro deus. Ele/ela gerou os outros deuses (Netjeru) bem como o mundo como o conhecemos. Estes Netjeru são deuses independentes que, por sua vez reunidos formam uma entidade única, Netjer. Os "Nomes" de Netjer ( Ra, Aset, Wesir, Yinepu etc) são suas diferentes manifestações. Parece difícil de compreender, mas não é, simplificando isso tudo: Netjer é uma força, sem forma, sem rosto, sem imagem, sem cor, sem sexo, ao qual, se dividi em divindades diferentes. Netjer é a Força Divina que se divide em deuses para melhor compreensão do ser humano.
Mas ai você me diz, a HeryHeru, os Kemeticos então são monoteístas igual os cristãos, e eu digo: NÃO! Como eu disse, nos kemeticos somos monólatras, compreendemos que na Força Divina que se divide em DEUSES INDEPENDÊNTES. Isto em momento algum vai excluir os Kemeticos de uma cultura pagã, ou politeísta, como sugere E.A. Wallis Budge quando cita que os egípcios “acreditavam em um Deus Único que era Todo-Poderoso”. Esta visão é exclusiva de religiões judaico-cristãs e não se adéqua à religiosidade egípcia, pois para nos, Deus era os Deuses e os Deuses eram Deus.

É exatamente por isso que nos Keméticos não temos o costume de rotular as divindades, na Mitologia Kemética, não existem deuses do amor, deuses do vinho, deuses da prosperidade, esses rótulos não se enquadra em nossa visão dos deuses, para nós, os deuses possuem na verdade personalidades distintas que aproximasse de uma determinada energia, os deuses são tão complexos quanto os próprios humanos, possuindo sentimentos/personalidades e não se limitam somente a uma única força ou a uma única energia. 

Nos Templos Antigos, era costume colocar nas portas várias bandeiras, isso porque, o hieróglifo que representa Netjer é uma bandeira, que simbolicamente representava que Netjer estava naquele local, e é dessa forma que o nome do Templo Central da Ortodoxia Kemética é chamada de House of Netjer, ou Casa de Netjer que na língua antiga é Per Netjer, como podemos observar na imagem da introdução desse texto.


Tem como cultuar Netjer?
SIM! Todos os iniciantes, no curso do Zep Tepi, para melhor compreensão disso são aconselhados em seus ritos, cultuar somente Netjer para compreender essa força magnífica ao qual é a origem de todos os Netjeru e Netjeret, essa força que encontra-se dentro de nos, uma força que engloba dentro de um “nome” todos e tudo. Isso se faz necessário até mesmo para melhor assimilação da essência divina do tudo.
Então porque cultuar deuses?
O ser humano é limitado, não conseguimos compreender a profundidade de Netjer tal como ela realmente é, e Netjer sabendo disso, se mostra através de diversas divindades independentes, tudo para aproximar-se de sua criação e é assim que nos, como seres limitados, devemos o cultuar, pois Netjer é grande de mais para ser compreendido como uno, pois ele é uno e muitos. O que é natural nos humanos nos sentirmos aproximados de Nomes específicos ou até mesmo nascermos de Nomes específicos, assim como o que escreve agora, que é nascido de Heru-wer, um Nome de Netjer, um face dessa divindade magnífica incompreensível.
Resumindo: Os Keméticos são pagãos sob uma forma especial chamada de monolatria, pois entendemos que Netjer é uma Força Divina tão grande, tão complexa que esta divindade se divide em várias outras divindades independentes, para melhor compreensão do ser humano, assim, não podemos compreender Netjer verdadeiramente sem a sua roupagem de deuses, o Politeísmo é uma importante chave para compreensão de Netjer.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Artigo: O Orgasmo Divino – As Práticas Sexuais das Esposas de Amon no Novo Império



Em Hotep

Venho aqui disponibilizar para download a minha pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso. Depois de quase 4 anos de pesquisa bibliográficas, buscando incessantemente textos de egiptólogos que pudessem ajudar-me a compreender as práticas sexuais dessas magnificas mulheres que fizeram história, mulheres de grande poder em sua época, conseguindo finalmente chegar a um bom resultado, gerando um artigo de 42 páginas.

Resumo:

Após a queda dos “Reis-Pastores”, chamados de Hicsos, faraós tebanos deram início a um período da história egípcia marcada por guerras, prosperidade e grande poder exercido tanto pelos faraós, quanto pelo clero do maior deus da mitologia egípcia. Esse período se denominou de Novo Império e essa vitória foi concedida a Amon. Dentro do Grande Templo de Karnak, mulheres da mais alta nobreza, dançavam, cantavam e faziam oferendas para a divindade que criou o mundo por meio de seu orgasmo divino. As Esposas do Deus Amon exerceram poder político e religioso sem procedentes na cultua egípcia, devido sua aproximação com a divindade mais cultuada nesse período. Suas práticas tinham como finalidade satisfazer sexualmente o deus Amon, que criou tudo a partir de sua potência sexual. Esses rituais consistiam em fazer o deus entrar em orgasmos por meio das simbologias eróticas fazendo com que, assim, o grande criador pudesse manter a ordem cósmica.
 
Palavras-chave: Esposas do Deus Amon, Novo Império, Sexualidade no Egito Antigo

Espero que gostem a apreciem e adoraria que comentassem suas impressões sobre o artigo!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Deuses de Supermercado


Quando comecei a estudar bruxaria, eu estava mais interessado em Resultados, coisas extraordinárias que eu pudesse fazer em minha vida, e acredito que isso é o que mais atrai os novos praticantes da magia oculta. No entanto, acredito também que essa atitude esta impregnada em nossa cultura contemporânea, onde não se aprofunda em nada e só se busca o resultado e o proveito, algo útil. Vi uma coisa interessante no facebook que é algo latente hoje em dia: “as pessoas não querem saber de Deus, eles querem o milagre”. Isso não esta sendo um defeito somente do cristianismo, vemos muito isso no paganismo, pois muitas vezes vemos praticantes citando os deuses como só mais um elemento de um feitiço ou de um ritual especifico, algo como um ingrediente que se encontra numa loja esotérica, ou num supermercado. Sim, o capitalismo chegou no Plano Divino, e as pessoas  estando os tratando como Deuses de Supermercado.

Onde esta o culto? Onde esta o respeito? Onde esta a adoração?

Os deuses vivem através de nos, mas de fato, eles não precisam de nos para existirem, os deuses são alto suficientes e sempre estão trabalhando por nos, mas eles continuam sendo deuses e nos continuamos sendo humanos, suas criações. Os deuses de forma alguma são simples ingredientes de um rito, ou de um feitiço, é um desrespeito tratá-los como tal, então porque ainda os invocamos somente para assuntos específicos e querendo unicamente que eles nos ajude? Colamos num pratinho alguma oferenda, invocamos um deus ou uma deusa, e buscamos resultados e se eles não atenderem, ainda sujamos seu nome. É um absurdo isso!


A religião pagã, seja ela neo ou não, se baseia em práticas da antiguidade, e quando olhamos o passado, não vemos esse fenômeno de “deuses de supermercado”, não iam no Templo de Afrodite somente mulheres solteiras em busca de marido, eles também a cultuava, a adorava, sem busca de “resultados ou  milagres”, existiam pessoas de fato dedicadas unicamente a divindades especificas e que prestavam culto a essa divindades, por amor e respeito, não somente em busca de milagre, pois o milagre é um reação, é algo que vem quando se precisa.

Pelo menos na espiritualidade pagã, não existe essa da divindade exigir adoração ou exclusividade, eles não querem isso, eles querem que sejamos livres, mas acredito que diminuí-los a ingredientes é algo profano, pois os deuses são algo muito além do sagrado, são algo divino!

Isso não quer dizer que você não possa invocar um deus da fartura para seu ritual ou feitiço de prosperidade, claro que pode, e eles ajudaram com todo amor, mas por favor, tenha consciência de sua divindade,  agradeça sempre, respeite sempre. Se possível, dedica-se ao culto de uma divindade especifica com que você se atraia, preste cultos, faça isso gratuitamente, com amor e respeito, você fazendo isso não será menos pagão, os deuses, todos eles estão com você, prestar culto é uma forma de agradecer pelo simples fato de você estar respirando, agradecer pelo sol que se levanta no horizonte, agradecer por você conseguir acordar e por você esta vivo, isso por si já é um grande milagre.


Deuses, são DEUSES, nunca abaixo disso e eles tem que ser tratados como tais!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A Comunidade na Ortodoxia Kemética



Os antigos keméticos valorizaram sua comunidade. A sociedade egípcia, que muitas vezes poderia parecer rígida a intransponível, era uma comunidade que se apoiava mutuamente, não permitindo jamais alguém ser solitário. Dessa forma, podemos ver que os antigos keméticos eram pessoais sociáveis, que davam importância em sua comunidade e a sua família e isso era uma das bases de toda a cultura egípcia. Assim, não poderia ser diferente na Ortodoxia Kemética, que busca resgatar os mesmos valores da antiguidade, buscando assim formas não só de praticar a fé, mas formas de vida e ética.

A comunidade faz parte de um dos 5 pilares da fé Ortodoxa Kemética, possuímos um sistema hierárquico consolidado, que em nenhum momento elucida uma desigualmente entre os praticantes, mas é simplesmente uma forma de organização. Em nenhum dos “graus” os praticantes se tornam melhores que os outros, ou ficam mais perto de Netjer, de forma alguma, as nomenclaturas só definem o envolvimento da pessoa com a religião, são na verdade quem possui mais obrigações dentro da comunidade. Existe um incentivo de respeito mutuo entre todos na fé, e é esses respeito, amor, dedicação e união de todos da comunidade que fortalece os pilares da religião. A comunidade é divida em Remetj que na tradução e “O Povo” que são todos os que fizeram o curso inicial denominado Zep-Tepi mas que não possui um envolvimento grande com a religião; em Shemsu que na tradução seria “Seguidores” de Netjer e do Rei são aqueles que se dedicam a Ortodoxia Kemética e passam pelo Rito Divino Parental (em inglês: Ritual Parent Divination) ou simplesmente RPD; Shemsu-Ankh que traduzindo é “Servos que Jura” que são aqueles que possui uma total dedicação a Ortodoxia Kemética e passam por um ritual especifico de iniciação; Shemsu-W’ab que traduzindo é “Servos da Pureza”; Imakhu que traduzindo são os “reverenciados” que são os sacerdotes de fato, podemos ser também os administradores da religião em certas localidades.

Assim como na antiguidade, não tem como um ortodoxo kemético praticar a fé sem comungar com a comunidade. Mas como isso acontece uma vez que não somos mais uma nação com um local definido no mapa? Como unir e criar laços uma comunidade que na atualidade está espalhada por todo o globo terrestre, divido pela geografia e muitas vezes divididos pela língua? A Internet é a chave para essa questão, onde na fé, temos os eventos offline e os eventos online que sua maior intenção é unir a comunidade num laço familiar. Os eventos Offline são aqueles encontros fora da internet, seja no Templo em Illinois – EUA onde fica a sede da House of Netjer e a Casa Tawy onde muitas vezes abriga grande encontros de comunhão como o Wep Ronpet que é o ano novo kemético. Esses eventos também podem acontecer em lugares onde possuem a oportunidade de terem encontros seja para ritos, comemorações de festivais ou até mesmo uma simples comunhão de idéias. No entanto, o maior encontro de keméticos está na internet, onde por meio de diferentes chats quase que diários, membros da fé tem a oportunidade de conversar, tirar duvidas e aprender. Todavia, esses chats são todos em inglês, o que em certos casos, pode dificultar o dialogo, mas em momento algum pode servir de empecilho para a prática da fé, pois todos nos somos uma única família.

Como Ortodoxo Kemético brasileiro, sempre tive muita dificuldade em participar desses chats oficiais, exatamente por ainda não compreender totalmente o inglês, mas com um pouco de paciência e de Google Translate é possível aprender e comungar com toda a Comunidade Ortodoxa Kemética. O conceito de Comunidade é forte e latente na fé, particularmente, busco sempre estreitar laços com todos na fé, principalmente aos quais compartilho a mesma língua portuguesa, nesses encontro um sentimento familiar e de união muito grande, nos tratamos realmente como familiares, buscando tirar duvidas, conversando sobre a nossa fé, ou simplesmente para rir e conversar sobre assuntos diversos. Nos alegramos com as vitórias de cada um, nos protegemos, nos preocupamos um com os outros, enfim, buscamos sempre estar presente na vida de todos os sentidos, pois somos uma família, uma comunidade! Na Ortodoxia Kemética sabemos que jamais estamos sozinhos, somos acompanhados tanto por nossos Deuses e Deusas, quanto pelos nossos irmãos da fé, que podem não estar na mesma rua ou cidade, mas por meio da internet, se fazem mais presentes que muitos que moram até mesmo dentro de nossas próprias casas, sinto-me agraciado por fazer parte dessa família que me ensinou o verdadeiro conceito de união e comunhão familiar, me ensinando amar não somente minha família de fé, mas também minha família biológica, pois todos esses são a base de toda a sociedade e cultura.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Download - Ancient Egypt - Music of the Age of the Pyramids

Belíssimo trabalho de Rafael Pérez Arroyo, que sempre uso seja para estudar, medita ou em minhas orações.
Este trabalho pode ser divido em 2, sendo o livro e o CD.

Livro

Music in the Age of the Pyramids
Madrid 2001
Publisher: Centro de Estudios Egipcios

 Primeiro prêmio 2002, concedido pelo Ministério da Educação, Cultura e Desporto do Livro Melhor Científica. Disponível em ambas as edições em inglês e espanhol. Hardcover clothbound, 495 páginas em papel couché fosco, 24 x 30 cm, com 108 fotos e 104 ilustrações.

Depois de dez anos de pesquisas realizadas pelo musicólogo espanhol Rafael Pérez Arroyo, com a colaboração de Syra Bonet, o Centro de Estudios Egipcios já publicou o primeiro de uma série de trabalhos científicos sobre a música, os músicos, iconografia, dança e instrumentos musicais do Egito Antigo. Este primeiro volume trata do período pré-dinástico e do Antigo Reinado. Ele descobre para nós a importância da música no Antigo Egito e sua inter-relação com as ciências, o pensamento e a cosmologia. Revela, também, a possível influência da música dos templos faraônicos de os teóricos gregos, em Ocidental e Oriente Médio canto litúrgico e identifica alguns elementos em comum com as culturas do Extremo Oriente.

Incluído pela primeira vez são um glossário de termos musicais do Reino Antigo e uma seleção de 30 hinos de Textos das Pirâmides, refletindo suas diferentes formas musicais: equitational, antifonal, responsorial e aleluia. Eles são apresentados em hieróglifos script, juntamente com uma transliteração e tradução feita por José María de Diego Muñiz.

Este primeiro volume será seguido por outros em música e dança nos períodos antigos egípcios mais tarde.

Para mais informações sobre o conteúdo dos diferentes capítulos.

Espanhol edição ISBN 84-932796 - 0-9
Inglês edição ISBN 84-932796 - 1-7

Onde comprar?

Editorial Alpuerto: C / Caños del Peral, 7, 1 º Dcha, 28013 Madrid, Tel:.. + 34 91 547 01 90

Librería: Marcial Pons
Librería: Ars Antiqua
La Casa del Libro

O projeto de pesquisa

O projeto Music in the Age of the Pyramids, é o resultado de um longo processo de pesquisa iniciado em 1991. A primeira fase foi a recompilação dos seus estudos e artigos técnicos publicados no campo da egiptologia. Isto foi seguido por uma pesquisa realizada entre 1997 e 1999, no Egito. Ele incluiu o estudo dos instrumentos conservados em diferentes museus, especialmente o Museu Egípcio, no Cairo, e em colecções europeias. A terceira etapa envolveu a análise in situ dos relevos música conservados em mastabas e túmulos egípcios. Em quarto lugar, foi feita uma análise das fontes egípcias antigas literários, o folclore do Vale do Nilo, música litúrgica copta e os escritores gregos.

A síntese de todas essas atividades faz com que seja possível apresentar, pela primeira vez, um quadro completo da música do Antigo Egito e também para oferecer novas hipóteses e descobertas. Este projeto, portanto, contribui para ampliar os interesses de ambos os egiptólogos e público em geral.

Durante a pesquisa foram levados mais de 4000 fotografias de instrumentos e relevos, centenas de planos milimétricos e desenhos feitos e informações coletadas através de gravações digitais de instrumentos folclóricos e populares do vale do Nilo, especialmente nos oásis ocidentais e na Núbia.

As réplicas foram também feitos de alguns dos instrumentos conservados em museus, a fim de observar as suas características de desempenho e qualidades sonoras. A mais importante delas eram as reconstruções, com base em fragmentos conservados em museus e na iconografia detalhada, de dois anos de idade Unido harpas curvas. (Graças ao patrocínio da Sony España)

CD

Music in the Age of the Pyramids
Natural Acoustic Recordings

O CD, Music in the Age of the Pyramids, o primeiro de uma série de gravações, representa a primeira tentativa de uma reconstrução da música do Egito Antigo.

Onde comprar?

No El Corte Inglés, FNAC: nos departamentos de música clássica.
Seções de música antiga em lojas de discos.
Distribuído em Espanha por Diverdi (C / Santísima Trinidad, n º 1, 28015 Madrid) www.diverdi.com
NAR-0010-01, com livreto em Inglês e Espanhol.
NAR-0010-02, com livreto em francês e alemão.

A pesquisa realizada pelo musicólogo Rafael Pérez Arroyo levou à identificação de uma série de hinos e antífonas responsorial dentro do corpo dos textos litúrgicos faraônicos. Isto, juntamente com a reconstrução fonética precisa da antiga língua egípcia e estudo detalhado do autor da herança da música litúrgica copta e etíope, tornou possível esta primeira tentativa de reconstruir a música do antigo Egito.

Pela primeira vez, as réplicas das antigas instrumentos musicais faraônicos reconstruidos durante a pesquisa foram utilizadas neste gravação. Entre eles estão as réplicas de várias flautas conservadas no Museu Egípcio, no Cairo, dois velhos Unido harpas curvas que desapareceram há 4000 anos (reconstruidos graças ao patrocínio da Sony España), válvulas (os precursores de castanholas), tambores, chocalhos de quadros e grupos handclapping .

Tudo isso resultou em uma gravação de grande beleza, que recria os sons das escalas egípcios antigos e a natureza meditativa de um repertório não revelada até hoje. É realizado pelo Ensemble Hathor, conduzido por Rafael Pérez Arroyo.

O Ensemble Hathor, formada por Rafael Pérez Arroyo para executar repertórios de música antiga, é composta por cantores e instrumentistas de diferentes nacionalidades: búlgaro, chinês, espanhol, georgiano, japonês e russo. Estes músicos vêm de lugares onde há o uso contínuo de determinados métodos de ajuste, técnicas vocais antigas e percussão, sopro e cordas de instrumentos semelhantes aos utilizados na antiguidade. O conjunto, sob a direção de Rafael Pérez Arroyo, oferece uma qualidade única de performance musical perfeitamente adequado para este tipo de música milenar.

Réplicas de antigos instrumentos musicais faraônicos reconstruídos durante a pesquisa são utilizados pela primeira vez nesta performance, juntamente com handclapping grupos ritmo ea reconstrução fonética da língua egípcia antiga no repertório vocal dos diferentes períodos. O filólogo José María de Diego Muñiz desde que esta reconstrução fonética. Particularmente interessantes são dois velhos Unido harpas curvas que desapareceram há 4000 anos (reconstruídos graças ao patrocínio da Sony España, SA), várias flautas conservadas no Museu Egípcio, no Cairo, válvulas (os precursores de castanholas), tambores e chocalhos quadro

Hathor Ensemble

Os membros do conjunto:
Cantores:
Yang Yang Deng, Helia Martínez, Marta Bornaechea, Marina Makhmoutova, Marta Infante, Miren Astui, Daniela Vladimirova, Esperanza García-Salmones, Miguel Bernal, Javier Rodríguez

Instrumentistas:
Harpistas: Yoshie Sakai, Noemí Martínez,
Flauta faraônica: Juan Carlos Gómez Delgado
Argul: Xavi Lozano Percusión: Pedro Estevan, Sergei Saprytcheff, David Mayoral
Palmas: Cristina Villaplana, María Martín, Cecilia Lizcano, Begoña Castro, Locucion: Estela Aranda

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Fonte: Rafael Pérez Arroyo

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tatuagens Egipcias (Egyptian Tattoo)




Gosto muito de tatuagens, acho uma arte belíssima que me atrai bastante, e movida por esse interesse, eu venho aqui fazer uma postagem sobre a história da tatuagem no Egito Antigo, além de o resultado (ainda não concluído) de uma busca por tatuagens inspiradas no Egito Antigo.
Já possuo uma tatuagem inspirada no Egito, conforme foto acima, eu tenho uma Ankh ao qual tatuei logo quando entrei na universidade, em 2008, e sou completamente apaixonado nela. Agora em 2013, eu finalmente me formo, e para marcar novamente essa nova fase, pretendo fazer uma nova tatuagem, dessa vez, irei tatuar Heru-Wer em sua forma de Heru-Behdety, conforme imagem abaixo.


A Tatuagem no Egito Antigo:


Vida de início egípcios (2160-1994 aC), Médio Império
Muitas culturas tradicionais também usam tatuagens no corpo como uma espécie de passaporte para o mundo após a morte, embora, curiosamente, com toda a ênfase sobre o próximo mundo na antiga cultura egípcia, não há nenhuma indicação de que este era o caso ali.
Egito é geralmente aceita como o berço da arte da tatuagem e as tatuagens do Médio Império parecem ter sido popular e culturalmente aceitável.



2.000 aC a 3.000 aC
Várias múmias foram recuperados sendo da dinastia XI (2160-1994 aC), que exibem formas de arte da tatuagem. Uma das mais famosas dessas primeiras múmias é de Amunet, uma sacerdotisa da deusa Hethert, que foi encontrado em Tebas. Esta múmia feminina exibidas várias linhas e pontos tatuados sobre seu corpo. Os padrões de tatuagem e marcas ainda eram claramente visíveis em sua pele.
Várias outras múmias femininas desse período mostram tatuagens semelhantes, além de cicatrizes (cicatrização), que ainda é popular hoje em algumas partes da África em toda a parte inferior do abdômen ornamental. A série de pontos e traços realizada de proteção e fertilidade significado promovendo. As pastilhas estão ligados ao poder feminino primordial do universo - a maternidade.

 As razões tradicionais para tatuagem incluem:
• para se conectar com o Divino.
• como um tributo ou ato de sacrifício a uma divindade.
• como um talismã, um amuleto permanente, que não pode ser perdida.
• fornecer proteção mágica ou médica. Certamente, o conexão entre tatuagens e o divino existia no antigo Egito.
Dançarina com Bés tatuado na perna



Além dos desenhos geométricos que foram favorecidos, outros projetos foram descobertos, descobriram que estavam intrinsecamente ligado à religião. Múmias que datam de aproximadamente 1300 aC são tatuados com pictogramas simbolizando Nit, uma divindade feminina proeminente com uma tendência militarista. Estas são as únicas tatuagens que neste momento parecem ter uma ligação com os portadores masculinos.

O Deus Bes
A tatuagem mais antigo conhecido com uma imagem de algo específico, ao invés de um padrão abstrato, representa o deus Bes. Bes é o deus lascivo de folia e serviu como o deus patrono de dançarinas e músicos. Imagem do BES aparece como uma tatuagem nas coxas de dançarinos e músicos em muitas pinturas egípcias, Bes e tatuagens foram encontradas em múmias do sexo feminino Nubian datam de cerca de 400 aC.

Deus Bès

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Mão de Múmia Tatuada
Tatuagens modernas inspiradas no Egito Antigo:


































Fonte: Ancient Egyptian Tattooing